O HashRateIndex da Luxor Technology reportou que a hashrate de sete dias do Bitcoin atingiu um novo recorde histórico de 659 exahashes por segundo (EH/s). Isso representa um aumento de 13,6% em relação à mínima pós-halving de 580 EH/s.
Além disso, a hashrate média da rede atingiu um pico de 732 EH/s no fim de semana, de acordo com o Bitinfocharts.
Esse aumento no poder computacional da rede significa mais desafios para os mineradores de Bitcoin, já que cada bloco se torna mais difícil e competitivo para ser minerado.
O HashRateIndex explicou que o crescimento da hashrate pode indicar que as mineradoras públicas da criptomoeda número um estão recebendo seus pedidos de ASICs dentro do cronograma. Ou seja, hardwares mais potentes estão sendo ligados, intensificando a competição à medida que mais poder de hash entra na rede.
As principais mineradoras públicas encomendaram 76,6 EH/s em equipamentos para 2024. Destes, 12,9 EH/s deveriam ter sido entregues no primeiro trimestre e quase 36 EH/s no segundo trimestre, afirmou o HashRateIndex, acrescentando:
“Independentemente da origem, o aumento atual da hashrate vai golpear os mineradores com um ajuste de dificuldade considerável para cima em cerca de 8 dias”.
A plataforma estima que o ajuste de dificuldade será de +5,97%.
“Se o preço do Bitcoin se mantiver estável, o próximo ajuste provavelmente levará o hashprice de volta para abaixo de US$50/PH/Day”, completou o HashRateIndex.
Hashprice é uma medida do quanto um minerador pode esperar ganhar com uma quantidade específica de hashrate. A metrica atual é de US$53 por petahash por segundo por dia e caiu 46% desde o início do ano.
Os hashprices dispararam para US$400/PH/s/dia durante o pico do mercado de criptomoedas em 2021, mas caíram 87% com a redução dos lucros da mineração em meio à crescente competição, aumento dos custos de energia e hardware, e hashrates da rede.