Enquanto a adoção de Bitcoin e outras criptomoedas continua crescendo mundo afora, nem todos os países seguem o mesmo ritmo. Na América Central, por exemplo, o vizinho de El Salvador, Honduras, aplicou um freio brusco nas transações envolvendo ativos digitais.
A Comissão Nacional de Bancos e Seguros de Honduras (CNBS) anunciou a proibição para instituições financeiras sob sua supervisão de realizarem qualquer operação com criptos.
A decisão engloba “manter, investir, intermediar ou comercializar criptomoedas, criptoativos, moedas virtuais, tokens ou ativos virtuais similares não emitidos ou autorizados pelo Banco Central”.
Essa medida se baseia na ausência de regulamentação específica para criptomoedas na lei hondurenha, o que gera um vácuo legal em relação às plataformas de negociação desses ativos. Como essas plataformas costumam operar em múltiplas jurisdições, a CNBS alega que a legislação do país não possui ferramentas para controlá-las, expondo os investidores a “riscos de fraude, lavagem de dinheiro e atividades de financiamento do terrorismo”.
Vale ressaltar que a proibição se aplica apenas a instituições financeiras regulamentadas pela CNBS. Na ilha hondurenha autônoma de Prospera, por exemplo, o Bitcoin já foi adotado como moeda legal em 2022.