Huobi, conhecida bolsa de criptomoedas, celebrou uma década no mercado em 13 de setembro com uma mudança significativa: adotou o nome HTX. Essa alteração não foi apenas de marca, mas refletiu em suas contas de redes sociais, onde sua presença no Twitter, por exemplo, transformou-se em “HTX_Global”.
O novo nome não foi escolhido ao acaso. Representa uma combinação de diversas origens: “H” de Huobi, “T” em homenagem ao projeto blockchain TRON de Justin Sun, um consultor da empresa, e “X”, que simboliza tanto a empresa quanto o número romano para 10, aludindo ao décimo aniversário da bolsa.
Com o novo nome, surgiram também novas aspirações para a empresa. A visão da HTX é criar um metaverso aberto e acessível, com o objetivo de promover a liberdade financeira para todos os habitantes do planeta. Além disso, seus planos incluem expansão mundial, fortalecimento do ecossistema e foco na segurança.
No momento da alteração, a HTX era um peso-pesado no cenário global das criptomoedas, com transações diárias ultrapassando US$ 830 bilhões. Contudo, a mudança de marca não passou despercebida ou sem críticas. A semelhança com a extinta FTX causou alvoroço na internet.
Dan Held, especialista em Bitcoin, foi particularmente crítico. Além dele, rumores sobre a estabilidade da antiga Huobi circularam, com alguns vendo a nova marca como um sinal potencialmente alarmante.
Algo que vale mencionar é a possibilidade de essa decisão estar relacionada ao interesse de Justin Sun em adquirir os bens da FTX, que teve problemas financeiros em 2022. Esta relação é reforçada pelo fato de Sam-Bankman Fried, um dos fundadores da FTX, estar prestes a enfrentar a justiça por supostos atos de fraude.