Historicamente, o Bitcoin tem passado por ciclos que se assemelham às estações do ano. De acordo com um novo estudo divulgado pelo banco global Morgan Stanley, a fase de baixa, ou “inverno cripto”, que tem desafiado o setor, pode estar chegando ao fim.
O Bitcoin passa por um fenômeno chamado “halving” a cada quatro anos, onde sua produção é cortada pela metade. Isso, ao longo dos anos, tem causado uma valorização na moeda devido à escassez gerada. A análise mostra que, no passado, este evento geralmente dava início a fases de alta, que duravam de 12 a 18 meses.
Interessantemente, o relatório faz uma comparação dos ciclos do Bitcoin com as estações do ano. Por exemplo, a fase logo após o “halving” é vista como o “verão”, um período em que os valores tendem a subir. O “outono” chega quando o Bitcoin alcança e ultrapassa seus máximos anteriores, indicando um possível fim para o ciclo de alta.
Já o “inverno” representa uma tendência de queda, muitas vezes desencadeada por investidores vendendo suas posições. Esta fase de baixa dura até o ciclo atingir seu próximo ponto mais baixo. Em seguida, a “primavera” emerge como um período de recuperação, mas com um interesse de investimento mais contido.
Para determinar o fim do “inverno cripto”, o estudo considera variáveis como o tempo desde o último pico de valor, a diferença percentual entre a alta e a baixa mais recente do Bitcoin, e outras métricas associadas ao comportamento dos mineradores e ao valor da moeda.