Embora o halving do Bitcoin esteja a poucas horas de acontecer, o preço da criptomoeda primária não está reagindo. Batendo sua alta histórica antes do evento mais aguardado do ano, o BTC agora luta para se manter acima de US$60.000.
O otimismo em torno não apenas do Bitcoin, mas do mercado geral, foi levado embora com a intensificação do conflito entre Irã e Israel. Esse cenário ofuscou o impacto inicial do halving.
Enquanto os investidores da indústria cripto aguardam os desdobramentos do evento, um novo relatório do gigante bancário norte-americano JP Morgan jogou um balde de água fria.
Segundo o documento, o banco prevê uma queda no preço do BTC após o halving. Analistas liderados por Nikolaos Panigirtzoglou argumentam que o custo de produção projetado para o bitcoin após o evento é de US$42.000, valor que historicamente serviu como limite inferior para o preço da criptomoeda.
O relatório aponta ainda que o halving afetará principalmente as empresas de mineração. Com a atividade se tornando menos lucrativa para algumas, o JP Morgan prevê uma saída de mineradoras menos eficientes da rede da criptomoeda.
“É provável que algumas empresas de mineração de Bitcoin deixem a rede após o halving. Elas provavelmente buscarão regiões com baixo custo de energia, como Estados Unidos ou África, para continuar operando”.
Por fim, os analistas do JP Morgan sugerem que o forte desempenho da criptomoeda no início do ano pode ter antecipado parte da alta normalmente associada ao halving.