O processo civil entre a SEC e a Terraform Labs, desenvolvedora da altcoin LUNA, teve início em um tribunal de Manhattan. No entanto, o comparecimento foi bem menor em relação às audiências anteriores.
O dia começou com a seleção do júri, um processo onde ambas as partes avaliam e descartam potenciais jurados.
Ao final da avaliação, o júri ficou composto por três homens e seis mulheres, majoritariamente pertencentes a minorias étnicas. Vale ressaltar que nenhum jurado selecionado possuía experiência anterior com criptomoedas.
Após a seleção, a SEC e a defesa apresentaram seus argumentos iniciais. A Comissão manteve a linha de acusação anterior, resumida nas frases de abertura e fechamento: “Este é um caso de fraude” e “Este caso não é sobre tecnologia“.
A defesa, por sua vez, citando diretamente uma entrevista de Do Kwon, fundador da Terraform Labs, rebateu: “Fracasso não significa fraude“.
Os advogados demonstraram forte discordância com a distorção dos fatos apresentada pela SEC.
O juiz Rakoff estabeleceu as regras iniciais, estimando a duração do julgamento em duas semanas e limitando objeções a quatro palavras.
Um pequeno impasse surgiu em relação à forma de tratar a ausência de Do Kwon. Isso porque o juiz questionou se a afirmação “ele está no exterior e indisponível” induziria o júri a suposições indevidas. A defesa aceitou a reformulação para “Do Kwon não está presente“.
O rosto por trás da Terraform Labs atualmente reside em Montenegro, após cumprir pena de prisão por uso de passaporte falso.