A complexidade em selecionar um júri imparcial dominou o primeiro dia do julgamento de Sam Bankman-Fried (SBF) no Distrito Sul de Nova York. Muitos candidatos a jurados foram descartados pelo juiz Lewis Kaplan, especialmente após revelações de prejuízos no setor de criptomoedas, seja pessoalmente ou através de relações familiares.
O objetivo é compor um grupo de 18 jurados, 12 principais e 6 reservas, e espera-se que essa escolha esteja completa até no máximo hoje, 4 de outubro. O escrutínio durante a seleção, conhecido formalmente como “voir dire”, abrangeu desde questões financeiras até crenças pessoais dos candidatos.
Danielle Sassoon, a Procuradora Assistente, elencou uma série de nomes que poderão surgir durante o julgamento, demonstrando o nível detalhado da investigação. Apesar da magnitude do caso, Sam Bankman-Fried manteve sua postura, reiterando sua inocência.
Um ponto que chamou atenção foi a decisão dos promotores de não propor um acordo judicial a SBF, contrariando a prática com alguns de seus antigos colegas. Estes últimos aceitaram acordos e provavelmente aparecerão como testemunhas.
Os advogados de acusação veem este caso como um marco em fraudes financeiras. SBF, se considerado culpado, pode enfrentar um século atrás das grades. Por outro lado, o julgamento deverá estender-se por seis semanas, com as etapas iniciais aguardando a conclusão da escolha do júri.
