A novela jurídica de Justin Sun ganhou mais um capítulo. Sua equipe conseguiu adiar pela terceira vez o julgamento por fraude e manipulação de mercado, marcado para o distrito sul de Nova York. E como se não bastasse, a extinta TRON Foundation, de Singapura, ressurgiu das cinzas para participar da trama.
Tudo começou em março de 2023, quando a SEC dos Estados Unidos acusou Sun, juntamente com o rapper Soulja Boy e o cantor Austin Mahone, de receber pagamentos secretos para promover as criptomoedas Tron e BTT (BitTorrent), possivelmente manipulando o mercado.
Cortez Way, o Soulja Boy, perdeu o caso por não se defender, enquanto Mahone optou por um acordo com a SEC em agosto. Já Sun esperou até uma semana após o veredicto contra Mahone para finalmente dar as caras e anunciar que enfrentaria a SEC de frente.
A primeira aparição no tribunal, programada para setembro, foi adiada por motivos “nobres”: a necessidade de reativar a TRON Foundation, esperar o resultado do caso SEC vs Ripple Labs e, claro, tentar um acordo amigável com a Comissão.
Em dezembro, a história se repetiu. Mais um adiamento, desta vez para que Sun, a BitTorrent Foundation, a TRON Foundation e a Rainberry (todas entidades controladas pelo mago das criptomoedas) pudessem “unificar suas declarações de defesa” e “explorar possíveis resoluções para as acusações da agência reguladora”.
Enquanto isso, a data da aparição de Sun em juízo continua um mistério. O julgamento foi postergado indefinidamente, com a esperada unificação de defesas marcada apenas para 16 de fevereiro. Não seria surpresa se sua equipe jurídica, a Fenwick & West, pedisse, mais uma vez, por um adiamento.