Justin Sun, o fundador da TRON, ofereceu uma doação de US$ 1 milhão para qualquer Organização Autônoma Descentralizada (DAO) que seja criada com o objetivo de apoiar a libertação de Pavel Durov, o fundador do Telegram. Sun fez o anúncio em uma mensagem no Twitter no dia 25 de agosto, incentivando a formação de uma DAO descentralizada para garantir a liberdade legal de Durov, desde que haja apoio suficiente da comunidade.
Pavel Durov, que tem dupla cidadania franco-russa, foi preso em 23 de agosto pela Gendarmaria de Transporte Aéreo Francesa (GTA) no aeroporto de Le Bourget, na França, quando seu jato particular aterrissou.
A detenção ocorreu devido a um mandado específico que só era válido enquanto ele estivesse em território francês. As autoridades francesas o acusam de envolvimento em crimes, alegando que o Telegram não moderou adequadamente o conteúdo, o que poderia resultar em acusações de cumplicidade em tráfico de drogas, exploração infantil e fraude.
A prisão de Durov gerou uma onda de apoio dentro da comunidade de criptomoedas. Nomes notáveis como Elon Musk, Vitalik Buterin e Robert Kennedy Jr. se manifestaram publicamente em defesa de Durov. Musk foi um dos primeiros a mostrar seu apoio, utilizando a hashtag “#FreePavel” em um tweet.
O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, expressou preocupação com a prisão de Durov, afirmando que a situação é preocupante para a liberdade de comunicação e o futuro do software na Europa. Da mesma forma, Robert F. Kennedy Jr., também destacou a urgência de proteger a liberdade de expressão. Ele comentou no Twitter sobre a prisão de Durov e a importância de defender a liberdade de expressão.
Edward Snowden, o famoso denunciante, também se manifestou contra a prisão de Durov. Snowden descreveu a detenção como um ataque aos direitos humanos fundamentais, expressando sua surpresa e tristeza pelo que considerou uma ação degradante por parte do governo francês.
Ele criticou o presidente francês Emmanuel Macron por usar a detenção como uma forma de obter acesso a comunicações privadas, o que, segundo Snowden, diminui a reputação da França no cenário global.