Os gigantes globais do setor bancário estão cada vez mais abrindo espaço para as criptomoedas. Um estudo do CoinGecko mostra que 66% das 30 maiores instituições financeiras, considerando os ativos sob gestão, estão aceitando negociações com essas moedas digitais, entre eles estão o JP Morgan Chase, o Banco of America e o Citigroup.
Apesar dessa tendência positiva, ainda há resistência em alguns setores. Os bancos na China, por exemplo, são unânimes na rejeição às criptomoedas. Instituições como o Banco Industrial e Comercial da China e o China Construction Bank não apoiam transações com moedas digitais, refletindo as diretrizes restritivas estabelecidas pelo Banco Popular da China em 2013 e reforçadas em 2021.
A pesquisa foi além, investigando a posição dos 50 maiores bancos do planeta. Descobriu-se que 74% dessas instituições – um total de 37 bancos – têm envolvimento com criptomoedas através de associações com plataformas de câmbio. Contudo, nenhum deles habilitou a negociação dessas moedas para os seus clientes de varejo ou em seus próprios canais.
Os bancos que compõem a lista dos 50 maiores administram um impressionante total de 89,37 trilhões de dólares em ativos. A presença de instituições dos Estados Unidos e China é predominante, com os quatro primeiros bancos – todos chineses – administrando mais de 20% desse montante, o equivalente a 19,87 trilhões de dólares.
Apesar do interesse crescente, a adoção de soluções com base em blockchain tem avançado a passos lentos nas grandes instituições bancárias. Isso se deve a fatores como regulamentações rigorosas, instabilidade no mercado de moedas digitais e falências recentes de empresas especializadas, como a FTX.