Em Atlanta, James Wan, um médico de 54 anos, recorreu à dark web com o intuito de eliminar sua namorada, oferecendo US$ 25.000 em Bitcoin como pagamento. Entretanto, seus planos foram interceptados pelo FBI, que manteve a segurança da mulher alvo da trama e conseguiu fazer com que Wan admitisse sua intenção nefasta. Ele foi posteriormente acusado de usar canais comerciais interestaduais para planejar o crime.
Ryan K. Buchanan, representante legal dos EUA, destacou que, apesar dos esforços de Wan em mascarar sua ação na dark web, a verdade veio à tona. O trabalho meticuloso do FBI, comandado por Keri Farley em Atlanta, revelou que Wan realizou pagamentos que somavam US$ 25.200 para o suposto matador. Wan, ao ser confrontado, confirmou sem hesitação sua participação e o monitoramento constante do andamento do plano na internet.
“Wan usou a dark web para esconder seu plano mortal”, disse o procurador Buchanan.
Keri Farley, agente especial responsável pelo FBI em Atlanta, disse que “apesar de sua ocultação covarde na dark web, a conspiração assassina de Wan foi evitada devido ao trabalho excepcional de nossa equipe. Ele agora enfrentará todas as consequências do sistema de justiça criminal.”
Paralelamente, um homem de Nova Jersey enfrentou acusações similares. Utilizando a dark web, ele planejou um assassinato, comprometendo-se a desembolsar 40 Bitcoins, equivalente a US$ 20.000 na época. A despeito das críticas frequentes ao Bitcoin por sua suposta facilitação em atividades ilícitas, é irônico notar que foi justamente o rastro deixado por essa moeda que possibilitou às autoridades deter os envolvidos.