O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou uma grande reformulação nos esforços de inteligência artificial da empresa, com o objetivo de criar a próxima geração de “assistentes inteligentes” para criadores e empresas. O plano envolve uma fusão de equipes, investimentos em hardware poderoso e o desenvolvimento do modelo de linguagem de última geração Llama 3.
A principal mudança é a “aproximação” da unidade de pesquisa focada em negócios (GenAI) com a equipe de Pesquisa Fundamental em IA (FAIR). Essa integração, similar à realizada pelo Google em 2023, visa unir forças para alcançar o objetivo ambicioso de criar inteligência geral artificial (IAG), a capacidade de uma máquina realizar qualquer tarefa cognitiva que um humano possa.
Para Zuckerberg, “a próxima geração de serviços requer a construção de IAG completa”. Isso significa avanços em diversas áreas, desde o raciocínio e planejamento até a codificação e memória.
Para acompanhar o ritmo acelerado do campo, a Meta também está investindo pesadamente em hardware. Até o final do ano, a empresa terá cerca de 350.000 unidades de processamento gráfico (GPUs) H100 da Nvidia, chips especialmente projetados para tarefas de inteligência artificial de alto desempenho.
O coração da iniciativa é o Llama 3, o sucessor do bem-sucedido Llama 2, um modelo de linguagem de código aberto desenvolvido pela GenAI. Embora não seja tão avançado quanto o GPT-4 da OpenAI ou os modelos Gemini do Google, o Llama 2 conquistou o mercado por ser uma opção econômica e personalizável para a criação de chatbots.
O Llama 3 promete elevar o patamar, sendo treinado com uma quantidade ainda maior de dados e aprimorado em diversas tarefas de geração de texto.