Michael Saylor, o fundador da MicroStrategy, comentou na segunda-feira (15) em seu perfil na rede social X sobre o aumento de golpes de deepfake no YouTube, nos quais criminosos tentam roubar criptomoedas dos espectadores.
“Não existe uma maneira livre de riscos para dobrar seus Bitcoins, e a MicroStrategy não distribui BTC para quem escanear um código de barras. Minha equipe remove cerca de 80 vídeos falsos gerados por IA do YouTube todos os dias, mas os golpistas continuam lançando mais. Não confie, verifique”, postou o empresário.
A MicroStrategy, sob a liderança de Saylor, se tornou sinônimo de Bitcoin, acumulando mais da criptomoeda do que qualquer outra empresa de capital aberto. Agora, ela possui mais de US$18 bilhões em BTC, de acordo com o Bitcoin Treasuries.
O apoio de Saylor ao uso e adoção da criptomoeda primária tem sido inabalável, muitas vezes expressando seu apoio em entrevistas à mídia, muitas das quais são cortadas e redistribuídas no YouTube.
O golpe ao qual ele se referiu em seu aviso é muito comum em criptomoedas: os criminosos costumam se passar por figuras importantes, influenciando e enganando os espectadores ou seguidores para enviar Bitcoin e outras criptomoedas para um endereço desconhecido com a promessa de receber um lucro exorbitante em pouquíssimo tempo.
Esses golpes atingiram um pico quando contas verificadas de indivíduos de alto perfil como Elon Musk foram hackeadas para disseminar esquemas fraudulentos semelhantes.
Em 2020, um adolescente invadiu as contas do Twitter de celebridades e enganou as vítimas em mais de US$100.000 em BTC usando tweets falsos prometendo recompensas na cripto número um.
Mas os golpistas agora aumentaram a aposta através do uso de IA e tecnologia deepfake, tornando esses esquemas mais difíceis de detectar. E o YouTube aparentemente não consegue acompanhar.