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US$ 8,2 milhões em criptomoedas são devolvidos às vítimas de golpe nos EUA

US$ 8,2 milhões em criptomoedas são devolvidos às vítimas de golpe nos EUA

As autoridades dos Estados Unidos estão em processo de devolver US$ 8,2 milhões em criptomoedas apreendidas de três endereços associados a um esquema de fraude. O caso envolve uma rede de mensagens fraudulentas e um falso plano de investimentos que visavam enganar vítimas a investirem em criptomoedas.

O golpe funcionava da seguinte forma: golpistas enviavam mensagens de texto aleatórias, fingindo ter discado o número errado. Com isso, começavam uma interação com os destinatários, ganhavam sua confiança e, aos poucos, os convenciam a investir em um falso sistema de criptomoedas. De acordo com informações do FBI, 33 pessoas foram identificadas como vítimas desse golpe, com perdas que totalizam US$ 6 milhões. Outras cinco vítimas ainda precisam ser identificadas.

A investigação começou em junho, quando uma das vítimas registrou uma denúncia no Centro de Reclamações de Crimes na Internet do FBI. A partir dessa queixa, os investigadores utilizaram a análise da blockchain e descobriram que parte dos fundos roubados foi convertida para Tether (USDT) e transferida para três endereços específicos de criptomoeda. A Tether, após receber um mandado de apreensão, congelou esses fundos e os transferiu para uma carteira controlada pelas autoridades, onde permanecem até o momento.

No final de fevereiro, foi formalizada uma queixa no Tribunal Distrital de Ohio, solicitando o confisco desses fundos para devolver o dinheiro às vítimas. Carol Skutnik, procuradora interina dos EUA para Ohio, e James Morford, assistente do procurador dos EUA, explicaram que, além dos valores relacionados às vítimas identificadas, os endereços também continham fundos adicionais que estavam sendo usados para atividades ilícitas, como lavagem de dinheiro e fraude eletrônica.

O golpe foi detalhado na queixa de 27 de fevereiro, e, segundo os investigadores, o processo envolvia uma série de táticas manipuladoras. Após o contato inicial, os fraudadores se aproximavam das vítimas, convencendo-as de que haviam alcançado grande sucesso investindo em criptomoedas ou conheciam pessoas que o haviam feito. Essa abordagem visava reduzir qualquer hesitação por parte das vítimas, que, eventualmente, se viam persuadidas a investir nas falsas plataformas.

A fraude incluía instruções para que as vítimas abrissem contas legítimas em exchanges de criptomoedas e transferissem seus fundos para sites controlados pelos golpistas. Esses sites prometiam lucros elevados e incentivavam os investidores a continuarem aplicando mais dinheiro. Em um dos casos, uma mulher de Ohio perdeu cerca de US$ 663.000 e foi ameaçada pelos golpistas quando não conseguiu enviar mais dinheiro. Eles alegaram que, para liberar os fundos iniciais, ela teria que fazer pagamentos adicionais.

Além disso, a empresa de análise de blockchain Chainalysis, em seu relatório de 2024, alertou que golpes como esse estão se tornando cada vez mais comuns, devido ao uso crescente de inteligência artificial, o que torna essas fraudes mais escaláveis e acessíveis aos criminosos. A previsão é que as perdas relacionadas a golpes em criptomoedas alcancem valores recordes em 2025.

A segurança na rede blockchain também é uma preocupação crescente, com a empresa Cyvers destacando os golpes conhecidos como “pig butchering” como uma das maiores ameaças aos investidores em criptomoedas. Em 2024, cerca de 200.000 casos foram identificados, resultando em perdas que somam bilhões de dólares.

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