Fernando Pérez Algaba, 41 anos, ostentava uma vida de luxo em Barcelona e era uma figura conhecida no mercado criptomoedas e de automóveis de luxo. Recentemente, ele retornou à sua terra natal, Argentina, onde sua vida terminou tragicamente. O empresário desapareceu na semana passada e seu corpo foi descoberto brutalmente esquartejado em um córrego, as partes do corpo foram inicialmente encontradas por crianças que jogavam futebol por perto.
Algaba fez fortuna a partir do nada. Ele começou a trabalhar aos 14 anos e, com uma história de determinação, conseguiu ganhar a vida vendendo sorvetes e entregando pizzas antes de fazer seu nome no comércio de automóveis. Mais recentemente, ele adentrou o mundo das criptomoedas. Algaba compartilhou sua história de sucesso na mídia argentina durante uma visita anterior ao país em março deste ano.
Conhecido entre seus amigos como “Lechuga”, o empresário desfrutava de uma vida de luxo na Europa, comumente compartilhada com seus 920.000 seguidores no Instagram. Porém, apesar de suas aparências opulentas, o milionário de criptomoedas estava lutando contra problemas financeiros. Sua empresa de automóveis, a Motors Lettuce S.R.L, vinha sofrendo com cheques sem fundos desde 2018.
As circunstâncias que levaram à morte de Algaba ainda estão sendo investigadas, mas a brutalidade do ato sugere que pode ter sido uma execução relacionada a suas dívidas. Algaba deixou para trás uma série de mensagens no seu celular, revelando que ele estava preocupado com sua segurança e que estava sob ameaças.
Algaba também deixou uma série de mensagens para o filho de um membro de uma torcida organizada violenta do Boca Juniors, a “barra brava”. Além disso, ele pediu desculpas por ter perdido dinheiro de outras pessoas em investimentos de criptomoedas. “Peço desculpas a todas as pessoas por ter falhado com elas e não poder pagar o que me deram”, confessou.
A polícia argentina deteve uma mulher suspeita de envolvimento no crime, enquanto continua a investigar a morte do milionário . O Ministro da Segurança de Buenos Aires, Sergio Berni, ficou chocado com a brutalidade da morte de Algaba.
Apesar das adversidades e alegações, o irmão de Algaba, Rodolfo Pérez Algaba, insistiu que Fernando não era um golpista, mas alguém que teve infelicidade nos investimentos em criptomoedas. Ele lamentou a forma trágica como o irmão foi morto e reiterou a inocência de Fernando.