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“Não confie em papel!”: Robert Kiyosaki detona ETFs cripto e revela estratégia

“Não confie em papel!”: Robert Kiyosaki detona ETFs cripto e revela estratégia

O renomado autor de Pai Rico, Pai Pobre, Robert Kiyosaki, voltou a se posicionar com firmeza sobre o que considera investimentos mais seguros em tempos de incerteza econômica. Em uma nova publicação feita em sua conta na rede social X, ele recomendou cautela com ativos financeiros representados apenas por “papel”, como fundos negociados em bolsa (ETFs), embora tenha reconhecido seu papel prático para o investidor médio.

Segundo Kiyosaki, embora os ETFs de criptoativos facilitem o acesso ao mercado, eles não substituem a segurança e o valor de ativos físicos. Para reforçar sua argumentação, ele fez uma analogia: possuir um ETF de criptomoeda seria como ter uma foto de uma arma em vez de uma arma de verdade para autodefesa. Em sua visão, é fundamental saber diferenciar quando manter ativos físicos e quando recorrer a instrumentos baseados em papel.

Mesmo com esse tom de alerta, o autor reconheceu que produtos como ETFs de Bitcoin, ouro e prata são úteis para investidores que não possuem estrutura para gerenciar ativos físicos ou em autocustódia. No entanto, reafirmou sua preferência por possuir diretamente Bitcoin e metais preciosos, que, segundo ele, representam maior segurança patrimonial no longo prazo.

Em declarações anteriores, Kiyosaki já havia criticado a perda de valor do dólar americano, afirmando que sua capacidade de compra caiu cerca de 95% desde os anos 1970. Esse declínio na confiança nas moedas fiduciárias o leva a recomendar que os investidores considerem abandonar o modelo tradicional de poupança em dinheiro e passem a buscar refúgio em ativos reais.

Enquanto isso, o mercado de ETFs de Bitcoin deu sinais de recuperação. Na última quinta-feira, os fundos spot nos Estados Unidos registraram entrada líquida de US$ 226,6 milhões, revertendo a tendência negativa observada ao longo da semana, quando mais de US$ 280 milhões haviam sido retirados entre segunda e quarta-feira.

A retomada foi liderada pelo fundo Fidelity FBTC, que atraiu US$ 106,6 milhões em aportes. Logo em seguida vieram o VanEck HODL, com US$ 46,4 milhões, e o fundo IBIT da BlackRock, com US$ 32,5 milhões em entradas. Bitwise, Franklin Templeton e Grayscale também registraram fluxos positivos. Esses movimentos indicam um novo fôlego no apetite institucional por exposição ao Bitcoin via instrumentos regulados.

Ao mesmo tempo, o preço do Bitcoin apresentava queda de 1,8%, sendo negociado em torno de US$ 116.500 no momento. Apesar da desvalorização, analistas identificam que o ambiente atual pode representar risco de liquidação em massa, com possibilidade de queda abrupta para patamares próximos a US$ 103.000 caso o suporte ceda.

Como reflexo da crescente adoção institucional, até mesmo a plataforma Truth Social, apoiada por Donald Trump, anunciou recentemente a intenção de lançar seu próprio ETF baseado em criptoativos. O fundo, estruturado como um commodity pool, pretende alocar 70% dos recursos em Bitcoin e será listado na NYSE Arca, oferecendo exposição passiva a ativos como Ethereum, Solana, XRP e Cronos.

Mesmo com essa expansão dos ETFs de criptoativos, Kiyosaki segue firme em seu posicionamento: quem puder, deve optar pela posse direta de ativos físicos — especialmente Bitcoin, ouro e prata. Recentemente, ele confirmou que aumentou suas próprias reservas de BTC, reforçando sua confiança no ativo como forma de proteção contra a fragilidade do sistema financeiro tradicional.

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