A Nigéria pode estar se preparando para proibir transações peer-to-peer (P2P) de criptomoedas.
Essa medida segue relatos de mídias locais de que três startups conhecidas por facilitar transferências P2P de cripto receberam ordens para bloquear essas operações e reportá-las às autoridades.
A especulação sobre a proibição ganha força após o Banco Central da Nigéria (CBN) ter sido obrigado a negar publicamente uma carta alegando a reversão de uma decisão tomada em fevereiro de 2021, que restringia a atuação de instituições financeiras com Bitcoin e altcoins.
De acordo com a TechCabal, fonte local, a NSA, que influenciou a política de transações de criptomoedas do país nos últimos meses, classificou o comércio de cripto como uma questão de segurança nacional. Tosin Eniolorunda, CEO da Moniepoint, acredita que essa definição indica a consideração de uma proibição às transações P2P.
Eniolorunda também compartilhou sua visão sobre os motivos por trás da possível proibição:
“A NSA identificou um grande número de contas envolvidas em negociação de criptomoedas e as bloqueou. Eles estavam preocupados com a rapidez com que as fintechs abriam contas e nos instruíram a parar”.
A justificativa para a proibição da negociação P2P pode estar ligada à crença do Banco Central de que os traders cripto usam essa modalidade para manipular a naira por meio de uma estratégia de bombeamento e despejo.