A BlackRock lançou seu ETF de Bitcoin, iShares Bitcoin ETF, para investidores canadenses, oferecendo uma maneira prática de se expor ao Bitcoin sem precisar possuí-lo diretamente. O produto foi introduzido no mercado canadense em 13 de janeiro, com o código de negociação “IBIT”, por meio da plataforma Cboe Canada. Essa iniciativa replica o sucesso alcançado pelo mesmo ETF nos Estados Unidos.
O objetivo do ETF é acompanhar o desempenho do preço do Bitcoin por meio de investimentos no iShares Bitcoin Trust ETF, que está listado nos Estados Unidos. A BlackRock utiliza a tecnologia da Coinbase Prime para garantir serviços de custódia eficientes. O fundo é oferecido tanto na versão em dólares canadenses (IBIT) quanto em dólares americanos (IBIT.U), com uma taxa de administração de 0,32% e um total de ativos no valor de 2 milhões de dólares canadenses, distribuídos em 50.000 unidades.
Nos Estados Unidos, o iShares Bitcoin ETF já acumulou mais de US$ 52,7 bilhões em ativos desde o seu lançamento, há um ano, superando o valor combinado de todos os ETFs de Bitcoin na Europa. Essa expansão para o Canadá reflete o esforço contínuo da BlackRock para expandir sua presença no mercado global de ativos digitais.
Helen Hayes, responsável pela iShares no Canadá, destacou a importância desse lançamento e enfatizou o papel da Cboe como facilitadora da inovação no desenvolvimento de produtos de investimento em criptomoedas. Com essa nova oferta, a BlackRock reforça sua posição de liderança no fornecimento de soluções financeiras voltadas para o Bitcoin.
Dificuldade de mineração do Bitcoin alcança novo marco histórico
O ano de 2025 começou com uma grande conquista para o Bitcoin: sua dificuldade de mineração atingiu um patamar recorde. Em 12 de janeiro, a dificuldade subiu 0,61%, atingindo a marca histórica de 110,45 trilhões no bloco 878.976.
Esse aumento reflete uma tendência consistente observada nos últimos meses. A dificuldade de mineração tem experimentado ajustes consecutivos para cima, completando agora a oitava revisão positiva seguida, algo que não acontecia desde 2021, quando o protocolo passou por nove ajustes consecutivos de alta.
Em 2024, a dificuldade de mineração do Bitcoin experimentou um crescimento significativo, com um aumento aproximado de 50% ao longo do ano, ultrapassando pela primeira vez a marca dos 100 trilhões. Ao longo dos 27 ajustes que ocorreram no ano passado, 18 foram para cima, evidenciando uma recuperação robusta do setor, mesmo diante do impacto do quarto halving, que reduziu a recompensa por bloco para 3,125 BTC.