No mundo da tecnologia, o “Ethereum Phone”, uma versão modificada do Google Pixel 7a, está causando grande impacto. O diferencial? Seu sistema operacional único, ethOS, cujo nome tem duplo significado: refere-se tanto ao sistema operacional Ethereum quanto à palavra grega para “personagem”.
O que destaca este aparelho no mar de smartphones é sua capacidade de funcionar como um “nó” na rede Ethereum. Essa característica, oriunda de sua integração com o cliente Ethereum light, permite que o telefone valide blocos por conta própria. Em termos de funcionalidades, o aparelho não decepciona: é otimizado para gestão de pagamentos, interações de mensagens e tem integração plena com o Ethereum Name Services (ENS). Além disso, os usuários podem se beneficiar do suporte a máquinas virtuais Ethereum e redes de segunda camada.
Mas adquirir um desses telefones na fase de pré-venda não foi uma tarefa fácil. Estavam disponíveis apenas 50 unidades, e a aquisição exigia um processo peculiar. Os interessados precisavam primeiro obter um NFT ethOS. Posteriormente, este NFT poderia ser eliminado para assegurar o aparelho. Contudo, foi necessário um alerta sobre NFTs ethOS não autênticos comercializados na OpenSea. Estes NFTs estão sendo ofertados por valores exorbitantes, cerca de US$ 5.000, o que contrasta acentuadamente com o custo do Google Pixel 7a padrão de US$ 499.
Por outro lado, o telefone Solana não teve o mesmo brilho no mercado. As vendas têm sido limitadas, alcançando pouco mais de 2.000 unidades. Em uma tentativa de revigorar o interesse, o preço foi recalibrado de US$ 1.000 para US$ 599. Essa mudança veio à tona após o buzz gerado pelo anúncio do lançamento do “Ethereum Phone”, agendado para o outono de 2023.