O CEO recém-nomeado do PayPal, Alex Chriss, anunciou o corte de mais 2.500 funcionários, o que representa 9% do quadro de pessoal da empresa de pagamentos digitais.
Chriss afirmou que a medida visa redimensionar a organização para impulsionar um crescimento mais lucrativo. A empresa passará por simplificações operacionais e implementação de medidas mais rigorosas de controle de custos. O comunicado afirma que os funcionários afetados serão informados até o final da semana.
Em novembro, Chriss já havia mencionado sua estratégia para simplificar as operações e aumentar a rentabilidade da companhia. Ele chamou as mudanças implementadas de maiores dos últimos dez anos para o PayPal.
Entre as novidades estão processos de checkout mais rápidos usando autenticação biométrica e geração automática de recibos para incentivar compras recorrentes.
Analistas do mercado reagiram positivamente à decisão de demissões. Por exemplo, Gus Galá, da Monness, Crespi, Hardt & Co., afirmou que a medida representa um passo importante para o crescimento lucrativo do PayPal.
No final de 2022, o PayPal possuía aproximadamente 29.900 funcionários globalmente, distribuídos entre América (44%), Ásia-Pacífico (43%) e Europa/Oriente Médio (13%).
Em outubro, a empresa vendeu o negócio Happy Returns para a UPS por US$465 milhões, dois anos após a aquisição.
Em novembro, durante uma transmissão online com analistas de investimento, Chriss admitiu a possibilidade de novas vendas de ativos. Ele reconheceu os desafios à frente e afirmou ter assumido o cargo “com os olhos bem abertos”.