Um estudo realizado pelo site Coinkickoff afirma que Ethereum (ETH) e Solana (SOL) são as criptomoedas mais amadas na maioria dos países. Porém, o Bitcoin (BTC) não tem feito o mesmo sucesso e é apontado como uma das mais odiadas do mundo.
A pesquisa inédita publicada nesta segunda-feira (9) analisou mais de 835.000 postagens no Twitter sobre as 100 maiores criptomoedas por capitalização de mercado. O estudo utilizou o HuggingFace, uma ferramenta de IA de rastreamento de sentimentos.
Assim, com tweets georreferenciados contendo o nome completo da moeda ou sua hashtag, foi possível mapear as moedas com o sentimento mais positivo e negativo em cada país.
Ethereum e Solana, as queridinhas
Na análise do Coinkickoff, as cinco moedas mais amadas do mercado pelos usuários do Twitter são Ethereum, Solana, Cardano, Tezos e Elrond. Outros projetos como Stellar, Apecoin, XRO e Near também causam percepção positiva no mundo.
Ethereum e Solana empataram na preferência mundial sendo as que tiveram o sentimento mais positivo em ao menos 10 países cada. No entanto, no Brasil, ainda segundo a pesquisa, a moeda preferida é a Litecoin.
Bitcoin, a moeda mais odiada do mundo
Mesmo com o Bitcoin sendo considerado uma das criptomoedas mais seguras, por várias outras pesquisas, isso não impediu que os usuários do Twitter expressassem suas frustrações, afinal, a moeda perdeu 70% de seu valor em 2022.
De acordo com a pesquisa do Coinkickoff, o sentimento em relação ao Bitcoin é o mais negativo em 16 países, tornando-o a criptomoeda mais odiada do mercado.
No entanto, em um estudo recente da Grayscale Investments, 55% dos investidores em Bitcoin disseram que começaram a negociar na moeda nos últimos 12 meses.
Em segundo lugar como moeda mais odiada aparece Axie Infinity (AXS), que é a mais odiada em sete países. A moeda vietnamita está ligada ao popular jogo de NFTs de mesmo nome. Desde 2021 o AXS tem registrado uma base de jogadores cada vez menor.