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Por que o bitcoin (BTC) ainda não chegou a US$100.000?

Por que o bitcoin (BTC) ainda não chegou a US$100.000?

O analista Charles Edwards comentou sobre fatores que têm impedido o bitcoin (BTC) de alcançar a marca de US$100.000.

Edwards iniciou sua análise examinando o papel dos ETFs spot de Bitcoin nos Estados Unidos. Desde seu lançamento em meados de janeiro, esses fundos adquiriram o equivalente a 200% de todo o BTC minerado no período. Embora o preço da criptomoeda tenha subido 50% e atingido US$71.000 desde o surgimento desses produtos, a pergunta que fica é: por que a valorização não foi ainda maior?

O especialista identificou uma força poderosa que o mercado enfrenta atualmente: a venda de bitcoins por carteiras de longo prazo. A participação desses investidores, que detêm bitcoin há mais de dois anos, no fornecimento total caiu de um pico de 57% em dezembro de 2023 para 54% atualmente. Essa queda, que pode parecer pequena à primeira vista, representa 630.000 BTCs, ou 300% do total adquirido por todos os ETFs spot da cripto nos EUA este ano.

Edwards ressaltou que esse comportamento de venda em momentos de valorização é comum em ciclos anteriores do mercado. Sendo assim, o especialista decidiu voltar sua atenção para os efeitos ainda não observados do halving do Bitcoin. 

Com a emissão diária de BTC caindo pela metade em abril, Edwards prevê que a diferença entre o consumo por ETFs e a emissão de novos bitcoins aumentará no próximo ano. Ele também destacou que o processo de análise, assinatura e alocação de recursos por parte das instituições continua ao longo dos trimestres, mostrando que grandes fluxos de entrada em ETFs ainda estão por vir.

Outro fator importante, segundo Edwards, é o momento do ano. Junho é tipicamente um período de calmaria no mercado e de menor apetite por risco para grandes gestores de ativos.

No entanto, talvez o fator mais importante seja a liquidez do dólar americano, que permaneceu estável e ligeiramente negativa desde o pico do bitcoin em março. Quando a torneira da liquidez se fecha, os ativos de risco enfrentam um desafio maior para se valorizar.

Mas será que a marca de três dígitos para o BTC até o final do ano foi cancelada?

Na visão de Mike Belshe, CEO da BitGo, a resposta é não. Mas para que o bitcoin supere os US$100.000, alguns catalisadores precisam acontecer.

Em entrevista à Kitco News, Belshe disse que a cripto pode valorizar 94% nos próximos seis meses, atingindo entre US$125.000 e US$135.000 até o final de 2024. Segundo ele, o primeiro fator que pode contribuir para isso é a dívida nacional dos Estados Unidos, que reforça a tese do BTC como “o novo ouro”, um ativo de refúgio seguro em tempos de instabilidade econômica.

Além disso, o CEO da BitGo destacou a “armamentização” do dólar americano como precedente de impulso para o bitcoin. A imposição de sanções econômicas, como as aplicadas à Rússia, serve de alerta para outros países sobre os riscos de depender excessivamente da moeda dos EUA, aumentando o apelo à invenção de Satoshi Nakamoto como alternativa descentralizada e resistente a manipulações políticas.

Outro fator relevante, segundo Belshe, é a ascensão de blocos econômicos, como o BRICS, que buscam desenvolver sistemas de pagamento alternativos ao dólar.

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