Desde agosto, a Dogecoin (DOGE) tem exibido pouca volatilidade, permanecendo em uma faixa estreita de preço. Essa estabilidade, que começou em 4 de agosto, beneficiou alguns traders acostumados com movimentos limitados, mas também gerou expectativas sobre uma possível alta de 36%, que poderia levar o preço da DOGE a US$ 0,13. No entanto, esse cenário ainda parece distante.
O padrão de movimentação da Dogecoin tem seguido um canal horizontal, onde o suporte se estabelece em US$ 0,09 e a resistência em US$ 0,10. Durante esse período, os compradores tentaram elevar o preço, refletindo um aumento na pressão de compra, evidenciado por indicadores como o Chaikin Money Flow (CMF), que atingiu 0,16 e manteve uma tendência de alta desde o início de setembro.
Apesar dessas tentativas, a DOGE apenas superou a resistência de US$ 0,10 em duas ocasiões, o que mostra que a memecoin tem dificuldades em sustentar uma alta. O indicador Parabolic Stop and Reverse (SAR), que aponta uma tendência de alta, sugere otimismo, com os pontos posicionados abaixo do preço. No entanto, a Dogecoin não conseguiu romper essa barreira desde 23 de agosto, e seu valor começou a se aproximar do limite inferior da faixa de negociação.
Com o preço da DOGE se aproximando da zona de suporte, há um risco crescente de que o valor caia ainda mais, especialmente se os compradores não conseguirem defender o patamar de US$ 0,09. Caso isso aconteça, o próximo alvo de baixa seria a marca de US$ 0,08, valor registrado no início de agosto. Por outro lado, se a Dogecoin encontrar força para reagir, o ativo pode subir significativamente, mirando a resistência de US$ 0,13, o que representaria uma alta de 36%.
Essa recuperação, porém, depende da habilidade dos compradores em impulsionar o preço e romper as resistências que a DOGE tem encontrado nas últimas semanas. Assim, o cenário atual permanece incerto, com riscos de queda, mas também com a possibilidade de uma alta expressiva, caso os compradores consigam mudar o rumo da negociação.