O ciclo de valorização do Bitcoin (BTC) segue ganhando força, com analistas apontando previsões positivas para o possível pico do ativo nesta atual fase de mercado. Um estudo recente da TradingShot, por exemplo, sugere que a criptomoeda pode atingir um valor mínimo de US$ 185.000, com base na aplicação das extensões de Fibonacci nos ciclos passados de Bitcoin.
A metodologia utilizada pela TradingShot analisa os ciclos de mercado do Bitcoin, com foco nas extensões de Fibonacci a partir do fundo até o momento em que o preço da criptomoeda atinge pela primeira vez a média móvel de 50 semanas (MA50). Essa abordagem tem se mostrado eficaz ao longo de vários ciclos de mercado anteriores, como os de 2013, 2017 e 2021, quando o preço do Bitcoin atingiu ou superou a marca do nível 5.0 de Fibonacci, historicamente associado aos picos de mercado. O ciclo de 2017, por exemplo, foi ainda mais notável, pois o valor do Bitcoin ultrapassou esse nível, sugerindo a possibilidade de máximas ainda mais altas.
Com base nessa análise histórica, os analistas da TradingShot indicam que o Bitcoin tem grandes chances de atingir pelo menos US$ 185.000 em sua trajetória atual, o que se alinha aos padrões de alta observados em ciclos passados.
Enquanto essa previsão se mantém como um ponto de referência, outros especialistas têm sugerido estimativas ainda mais otimistas. O analista de criptomoedas Van Lagen, por exemplo, projeta um pico para o Bitcoin em US$ 300.000 até o final de março de 2025, representando um aumento de 200% em relação ao preço atual da moeda. Esse cenário elevaria a capitalização de mercado do Bitcoin para aproximadamente US$ 6 trilhões.
No entanto, nem todos os especialistas compartilham da mesma visão tão agressiva. O analista Ali Martinez, conhecido por sua abordagem mais conservadora, espera que o Bitcoin atinja uma faixa entre US$ 115.000 e US$ 140.000, com base em indicadores técnicos como a formação de um “bull pennant” e as próprias extensões de Fibonacci.
A valorização do Bitcoin tem sido sustentada também por fatores macroeconômicos, como os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) dos Estados Unidos, divulgados recentemente, que indicaram uma inflação dentro das expectativas, além de um aumento mais modesto da inflação core. Esses dados reforçaram a confiança nos ativos de risco, como o Bitcoin, uma vez que aumentam as expectativas de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve, possivelmente já no primeiro semestre de 2025.
Além dos fatores macroeconômicos, a confiança no futuro do Bitcoin tem se fortalecido com a eleição de Donald Trump, que é um defensor da criptomoeda. Seus planos de transformar os Estados Unidos em um centro global de investimentos em criptomoedas são vistos como um motor adicional de crescimento para o mercado. O papel das grandes instituições financeiras também é relevante nesse cenário, com bancos como o Standard Chartered prevendo que o Bitcoin poderá atingir US$ 200.000 até 2025, impulsionado principalmente pela entrada de investidores institucionais.
Diante de todo esse contexto, o otimismo em relação ao Bitcoin segue em alta, com projeções de valorização significativa em 2025, refletindo a combinação de uma série de fatores, incluindo a evolução da economia global, o comportamento do mercado de criptomoedas e o ambiente político nos Estados Unidos.