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A queda das memecoins e o futuro das criptomoedas: o que esperar?

A queda das memecoins e o futuro das criptomoedas

Em 2024, os memecoins dominaram o cenário das criptomoedas, representando cerca de 31% do interesse global dos investidores. No entanto, conforme eventos recentes se desenrolam, Matt Hougan, diretor de investimentos da Bitwise, acredita que o auge dos memecoins pode estar com os dias contados, com uma possível diminuição nos próximos seis meses.

Em um post no X, em 25 de fevereiro, Hougan destacou que a atual fase de declínio dos memecoins é impulsionada por uma série de acontecimentos, como o lançamento de tokens conhecidos por esquemas de “pump and dump”, como o MELANIA e o LIBRA, além do ataque do Lazarus Group, que explorou a exchange de criptomoedas Bybit, causando um prejuízo de $1,5 bilhão.

Segundo Hougan, apesar desse cenário negativo, existem alternativas que podem preencher o espaço deixado pela queda dos memecoins, como a adoção institucional do Bitcoin, o crescimento de stablecoins, a tokenização e uma possível revitalização do DeFi (finanças descentralizadas). Contudo, ele acredita que, até que esses novos elementos se estabeleçam de forma significativa, a perda de energia no mercado das memecoins pode criar um impacto negativo temporário.

Nos últimos dois meses, a percepção dos investidores em relação aos memecoins tem se deteriorado, especialmente após escândalos envolvendo tokens como o MELANIA. Esse token, que chamou atenção após sua criação, teve 88% de seu suprimento alocado para insiders. No dia 20 de janeiro, logo após seu lançamento, MELANIA atingiu uma avaliação de $1,9 bilhão, o que significava que a alocação dos insiders tinha um valor de cerca de $1,7 bilhão. Porém, o token sofreu uma queda de 93% desde então.

Outro caso que gerou ainda mais repercussão foi o do Libra, que causou perdas significativas aos traders, estimadas em $251 milhões, de acordo com um relatório da Nansen, publicado em 19 de fevereiro. Além disso, foi recentemente revelado que o grupo Lazarus usou a plataforma Pump.fun, voltada para o lançamento de memecoins baseada no Solana, como uma maneira de lavar parte dos fundos roubados.

Esses acontecimentos têm levado algumas figuras influentes do setor de criptomoedas a acreditar que a crescente associação dos memecoins com atividades ilícitas pode fornecer argumentos para que os reguladores intensifiquem a fiscalização sobre o mercado de criptoativos.

Ben Kurland, CEO da plataforma de pesquisa DYOR.com, ressaltou que a vinculação dos memecoins ao financiamento ilegal pode dar aos reguladores mais justificativas para agir, mas alertou para o risco de uma ação exagerada, que poderia acabar afetando a inovação no setor de forma geral, em vez de se concentrar em uma fiscalização específica e direcionada.

Portanto, enquanto o mercado de memecoins parece estar entrando em uma fase de retração, a busca por novos impulsos dentro do universo das criptomoedas continua, com foco na adoção mais ampla de Bitcoin e na evolução das finanças descentralizadas.

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