O modelo “Gemini”, a mais recente aposta do Google no universo da inteligência artificial, promete ser revolucionário. Muitos acreditam que ele tem potencial para superar a performance do GPT-4 da OpenAI, segundo apontam informações da SemiAnalysis.
Dylan Patel e Daniel Nishball, autores do relatório da SemiAnalysis, argumentam que a vantagem do Google reside na sua capacidade computacional. Contudo, essa afirmação foi recebida com ceticismo por Sam Altman, o principal nome da OpenAI, que questionou a fonte das informações, insinuando que poderiam ser autopromocionais.
O diferencial do Gemini, oriundo da equipe DeepMind do Google, é sua habilidade multimodal. Isso significa que ele não está limitado ao texto, podendo processar e gerar informações a partir de imagens, vídeos e áudio. Por outro lado, o ChatGPT, apesar de ter ganhado destaque em 2022, ainda está restrito ao domínio textual.
Um entusiasta da IA, identificado no X como ‘Teknium’, destacou que, mesmo que o Gemini se prove mais potente em termos computacionais, isso não garante que ele seja superior em qualidade.
Além de seu envolvimento no desenvolvimento de modelos de IA, 2023 pode ser um marco para outros gigantes da tecnologia, como o Google e a Meta. No entanto, nem tudo são flores para o Google, que enfrenta questões legais sobre o possível uso inadequado de dados em seus modelos de IA.
Enquanto alguns veem a Google como um competidor, a empresa mostra sua versatilidade ao buscar parcerias estratégicas. Informações indicam que o Google Cloud pretende incorporar modelos de IA de outros grandes players, como a Meta e a startup Anthropic.
Finalmente, ao consolidar sua presença no domínio da IA, a Google também fortalece laços com empresas como a Nvidia, buscando inovações e aprimoramentos constantes na área.