Ronaldinho Gaúcho, ex-jogador de futebol profissional, apresentou oficialmente o lançamento do seu novo token, o STAR10, na BNB Chain. Em sua declaração sobre o projeto, o ícone do esporte ressaltou que a ideia por trás do token é atender a um público ambicioso.
“Criado para aqueles que sonham grande, quem possuir o STAR10 terá acesso a experiências exclusivas, benefícios reais, colecionáveis assinados e até mesmo meu próprio Agente de IA — um projeto desenvolvido para quem quer fazer parte da história”, afirmou Ronaldinho.
Desde o seu lançamento, o STAR10 alcançou um valor de pico de US$ 0,3872. No momento da publicação, seu preço estava em US$ 0,275, representando um crescimento diário de 34,6%, conforme dados do CoinGecko. O token tem atualmente uma capitalização de mercado superior a US$ 24,37 milhões e um FDV (Fully Diluted Valuation) de cerca de US$ 294,91 milhões. A emissão total do STAR10 é limitada a 1 bilhão de tokens.
Porém, algumas movimentações suspeitas em torno do projeto chamaram a atenção. De acordo com informações do Lookonchain, uma carteira associada à equipe do projeto gastou 80 BNB, cerca de US$ 50.000, para adquirir 122,45 milhões de tokens, o que corresponde a 12,24% do total.
Após a venda de 1 milhão de tokens por 433 BNB (aproximadamente US$ 270.000), a carteira ainda detinha 121,44 milhões de STAR10, o equivalente a US$ 33,5 milhões ou 12,14% da emissão total.
Outra movimentação relevante foi registrada por Onchain Lens, que revelou que uma carteira vinculada a atividades internas investiu 48 BNB na compra de 20,79 milhões de tokens STAR10. Essa carteira posteriormente vendeu 119.278 tokens por 54 BNB, ou aproximadamente US$ 33.106, restando em sua posse 20,68 milhões de STAR10, avaliados em cerca de US$ 4,93 milhões.
Além disso, uma análise realizada pela equipe da GoPlus alertou para um risco significativo. Os pesquisadores descobriram que o titular do contrato do token possui a capacidade de queimar os tokens de qualquer detentor a qualquer momento. Essa vulnerabilidade foi destacada em um relatório, que foi posteriormente compartilhado por Changpeng Zhao, CEO da Binance.
Atualmente, a propriedade dos tokens não foi revogada, o que coloca os investidores em risco. Especialistas recomendam que os desenvolvedores do projeto cedam imediatamente o controle do contrato para garantir a proteção dos usuários.
É importante lembrar que Ronaldinho também se viu envolvido em polêmicas no passado relacionadas ao mundo das criptomoedas. Em 2023, o ex-jogador negou qualquer envolvimento em um esquema fraudulento de criptomoedas que envolvia um golpe de US$ 61 milhões.
