Um novo documento, revelado na última semana, sugere que a fraudadora da cripto OneCoin, Ruja Ignatova, foi morta na Grécia em 2018 por um traficante.
A fundadora do golpe cripto, OneCoin, também chamada de CryptoQueen, teria sido morta por um traficante enquanto estava a bordo de um iate na Grécia, de acordo com um novo relatório publicado por jornalistas investigativos.
De acordo com o documento, Ignatova foi assassinada em nome do infame traficante Christoforos ‘Taki’ Amanatidis, que queria encobrir seu envolvimento com a OneCoin. O assassinato teria acontecido em novembro de 2018.
O corpo de Ignatova foi supostamente jogado no Mar Jônico, na costa oeste da Grécia.
O homem que cometeu o assassinato foi identificado no relatório como Hristo Hristov. Mais tarde, ele foi detido por acusações de tráfico de drogas na Holanda, disse o relatório.
O relatório foi publicado na última sexta-feira (17) no site do Bureau for Investigative Reporting and Data, BIRD, da Bulgária.

Documentos são encontrados na casa de policial morto
Segundo o BIRD, os documentos com as acusações foram encontrados na casa de Lyubomir Ivanov, um policial búlgaro de alto escalão que foi assassinado no ano passado.
Ao revistar sua casa, os investigadores encontraram registros de conversas gravadas que revelaram os detalhes sobre o assassinato de Ignatova.
Até agora, não houve confirmação da autenticidade dos documentos ou do relatório do BIRD por parte das autoridades búlgaras.
A fundadora da OneCoin, Ruja Ignatova, é procurada pela Interpol desde 2017. A OneCoin é considerada a maior fraude cripto até agora, levantando cerca de US$ 4 bilhões antes de Ignatova desaparecer com o dinheiro.
O paradeiro de Ignatova permanece desconhecido desde que ela embarcou em um avião de Sofia, na Bulgária, para Atenas, na Grécia, em outubro de 2017.
O FBI oferece uma recompensa de até $ 100.000 por informações que levem à prisão de Ignatova.