A MicroStrategy, liderada por Michael Saylor, mantém uma posição robusta no mercado de criptomoedas, detendo uma quantidade significativa de Bitcoin. A empresa de inteligência de negócios foi pioneira ao adotar o Bitcoin como estratégia de alocação de capital em 2020, buscando uma proteção contra a inflação, tornando-se a primeira empresa pública a fazê-lo.
Recentemente, a MicroStrategy adicionou 122 Bitcoins ao seu portfólio, com um investimento de US$ 7,8 milhões, pagando cerca de US$ 63.934 por Bitcoin em abril, conforme dados do site de análise on-chain lookonchain. Este último investimento eleva o total de Bitcoins da empresa para impressionantes 214.400 unidades, avaliadas em cerca de US$ 13,22 bilhões, com um custo médio de compra de US$ 35.180 por Bitcoin. Desde a conclusão do último trimestre, a empresa aumentou seu estoque de Bitcoin em 25.250 unidades.
A valorização do Bitcoin proporcionou à MicroStrategy um lucro não realizado estimado em US$ 5,68 bilhões, com base nos preços atuais do mercado. No entanto, sob as normas contábeis vigentes, a empresa não pode reportar esses ganhos potenciais em seu balanço.
Recentemente, um novo padrão contábil foi introduzido, permitindo que ativos digitais sejam avaliados a preços de mercado, embora as empresas tenham até 2025 para se adaptar a esta mudança. A MicroStrategy optou por não adotar esta regra no primeiro trimestre e reportou uma perda por redução ao valor recuperável de ativos digitais de US$ 191,6 milhões.
Desde que adotou essa estratégia, a MicroStrategy, junto com a Tesla e algumas outras empresas relacionadas, permanece como uma das poucas empresas públicas nos EUA que incluíram Bitcoin em seu balanço financeiro, uma decisão que lhe rendeu grande admiração entre os entusiastas de ativos digitais.