A BlackRock, consultora de investimentos, enfrentou uma multa de 2,5 milhões de dólares, estipulada pela Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC). O motivo? Omissão na clareza sobre seus investimentos no setor de entretenimento, especificamente na Aviron Group.
Durante um período entre 2015 e 2019, a BlackRock incluiu em seu fundo, denominado BlackRock Multi-Sector Income Trust (BIT), investimentos significativos na Aviron Group. A Aviron, que produziu um ou dois filmes por ano financiados via empréstimo, foi erroneamente classificada pela BlackRock em documentos ao público.
Em vez de sua real atividade, ela foi descrita como uma fornecedora de “Serviços Financeiros Diversificados”. Além disso, a BlackRock também enfrentou críticas por distorcer a taxa de juros associada à Aviron.
A empresa, no entanto, identificou e corrigiu esses deslizes em 2019. Mas Andrew Dean, uma figura destacada na divisão de fiscalização da SEC, lembrou que as consultoras têm a obrigação de ser transparentes e precisas na divulgação de suas atividades. Ele destacou a falha da BlackRock ao lidar com o investimento na Aviron. Em resposta, a BlackRock aceitou o pagamento da multa.
Por outro lado, houve um rebuliço no mundo financeiro quando a BlackRock, a maior gestora de ativos do planeta, teve um ETF Bitcoin listado, e subsequentemente deslistado, do Depository Trust & Clearing Corporation (DTCC). Esse movimento levantou muitas sobrancelhas e causou certo alvoroço.
Eric Balchunas, especialista da Bloomberg, viu isso como um passo rumo a um ETF cripto mais amplo. No entanto, posteriormente, um representante do DTCC esclareceu que a remoção temporária não indicava nenhuma mudança de status regulatório.