Indira Kempis, senadora do estado de Nuevo León, tem causado impacto na política mexicana com sua defesa do Bitcoin. Seu envolvimento com a Bitso, um gigante das criptomoedas no país, ampliou sua compreensão sobre o universo das criptos e os desafios que os inovadores desse setor enfrentam.
Seu primeiro projeto direcionado para a moeda digital do banco central não encontrou muita resistência. Porém, com o passar do tempo e o aumento do entendimento sobre o Bitcoin, o projeto começou a polarizar opiniões. Kempis está determinada, e para ela, enfrentar resistências é um indicativo de avanço.
O México, reconhecido por suas inovações tecnológicas e pioneirismo em regulamentações de fintechs, já mostra sinais de interesse no setor de criptomoedas. A população local tem se beneficiado de diversas ferramentas relacionadas a criptomoedas, e carteiras digitais em línguas indígenas se tornaram disponíveis. A movimentação de remessas no país também tem crescido, marcando um incremento significativo em relação ao ano passado.
Apesar do progresso, desafios permanecem. A posição do Banco Central Mexicano, por exemplo, é aguardada, dado seu papel determinante nas decisões legislativas. Victoria Rodríguez, a atual dirigente do banco, tem mantido uma postura reservada sobre o tema. Em contrapartida, Andrés Manuel López Obrador, presidente do México, já manifestou sua resistência à adoção do Bitcoin como moeda oficial, citando a decisão de El Salvador.
Kempis, contudo, não desanima. Ela mantém sua visão positiva, especialmente sobre a possível introdução do peso digital em 2024. A senadora também aspira a presidência na próxima eleição e, independentemente do resultado, seu compromisso com a promoção do Bitcoin permanecerá firme, usando El Salvador como referência de sucesso.