A Inteligência Artificial (IA) é o centro das atenções em uma nova medida bipartidária em consideração nos Estados Unidos. A medida, que exige transparência no uso governamental da IA, foi apresentada pelos senadores Gary Peters, Mike Braun e James Lankford.
Segundo a proposta, as agências governamentais americanas seriam obrigadas a revelar quando a IA está sendo usada nas interações com os cidadãos. Além disso, os cidadãos teriam um canal para contestar decisões tomadas por sistemas de IA. Braun ressaltou a necessidade de um humano estar sempre no controle final das decisões tomadas pela IA.
Em uma tentativa separada de manter a liderança dos EUA na inovação tecnológica, os senadores Michael Bennet, Mark Warner e Todd Young propuseram a criação de um Escritório Oficial de Análise da Concorrência Global.
Bennet destacou a importância estratégica de tecnologias emergentes como a IA, a computação quântica e os semicondutores, e a necessidade de não permitir que concorrentes como a China avancem nesses campos.
As novas legislações foram propostas após o líder da maioria no Senado, Chuck Schumer, anunciar três briefings de IA para educar os legisladores sobre a tecnologia. A transparência e a inovação em torno da IA não são apenas uma questão dos EUA, mas estão se tornando um tópico global.
Na Europa, os legisladores estão trabalhando em sua própria Lei de IA, com foco na regulação da IA generativa. Eles também sugeriram que todo o conteúdo gerado por IA deve ser claramente identificado como tal.
De forma similar, o Reino Unido está destacando a necessidade de uma regulamentação rígida para os modelos de IA, comparável àquelas da medicina e energia nuclear. Autoridades britânicas também expressaram preocupação sobre as possíveis ameaças à humanidade se a IA não for devidamente regulada nos próximos dois anos.