Seul, Dubai e Santa Monica foram consideradas as cidades líderes no setor do metaverso, de acordo com o relatório da empresa de inteligência tecnológica ABI Research. O mesmo relatório prevê que cerca de 700 cidades em todo o mundo adotarão infraestrutura de metaverso até 2030.
O Fórum Econômico Mundial (WEF) destacou as vantagens de as cidades explorarem o metaverso, citando as potenciais economias de custo no design e operação da infraestrutura urbana.
Em Santa Monica, por exemplo, o metaverso se manifestou através do FlickPlay, um aplicativo de mídia social que permite aos usuários navegar virtualmente pela cidade. O app incentiva os utilizadores a explorar áreas menos frequentadas, criando atividade econômica e reduzindo a criminalidade.
Em Dubai, o metaverso desempenha um papel central na campanha de crescimento econômico da cidade, que tem o intuito de se tornar uma das principais cidades do mundo em termos de PIB. Dubai planeja atrair 1.000 empresas nos setores de blockchain e metaverso e hospedar mais de 40.000 profissionais Web3 nos próximos sete anos.
O relatório do WEF apontou que mais de 50% dos consumidores de Dubai estão ansiosos para criar e monetizar conteúdo a respeito do tema.
A expansão do metaverso em Seul é apoiada pelo governo, com a Coreia do Sul investindo US$180 milhões no desenvolvimento de um ecossistema nacional dessa tecnologia.
O Metaverse Seoul, em sua fase inicial, oferece um aplicativo de metaverso urbano para os moradores jogarem, explorarem atrações e concluírem tarefas.
Os planos futuros da metrópole para esse universo virtual incluem conectar indústrias locais com investidores estrangeiros e integrar realidade virtual e aumentada à infraestrutura da cidade. Apesar dos desafios enfrentados pelo setor, líderes da indústria como Mark Zuckerberg continuam otimistas.
O mercado global de metaverso, estimado em US$65,5 bilhões em 2022, deve atingir US$82 bilhões em 2023 e subir para US$936,6 bilhões até 2030, de acordo com a Statista.