A realização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA em 2025, nos Estados Unidos, não está gerando movimentação apenas nos gramados, mas também no universo das criptomoedas. Com a aproximação da fase eliminatória da competição, os fan token de clubes brasileiros ganharam destaque no mercado, registrando variações expressivas nos últimos dias.
O Flamengo, primeiro time do Brasil a garantir vaga nas eliminatórias do torneio, viu seu fan token ($MENGO) apresentar valorização de 8,82% nos últimos sete dias. Na cotação mais recente, cada unidade era negociada por R$ 0,61.
Já o Palmeiras, que também conta com seu próprio criptoativo, o fan token $VERDÃO, teve alta mais modesta. O preço de cada token subiu 2,63% no mesmo período, alcançando R$ 1,35 nesta quarta-feira (25), segundo dados da corretora Mercado Bitcoin.
Por outro lado, o Fluminense não compartilha do mesmo otimismo. O fan token do clube carioca, o $FLU, acumulou queda de 5,44% nos últimos sete dias, sendo cotado a R$ 4,24 na mesma plataforma de negociação.
Curiosamente, entre os grandes clubes brasileiros que participaram da competição, apenas o Botafogo não conta atualmente com um fan token em circulação. Em 2022, o clube chegou a anunciar uma parceria com a empresa Bitci para desenvolver seu criptoativo oficial. No entanto, a iniciativa não prosperou. A empresa, que também era responsável pelo fan token da Seleção Brasileira, encerrou suas operações relacionadas a esses ativos, deixando o Botafogo sem presença digital nesse segmento até o momento.
A Socios.com, principal emissora de fan tokens no cenário internacional, comentou sobre o cenário brasileiro em nota enviada ao portal Livecoins. A empresa classificou o Brasil como um mercado estratégico dentro do ecossistema de criptoativos, especialmente pelo entusiasmo da população em relação ao futebol e à tecnologia.
Segundo a plataforma, “o Brasil é um dos mercados mais importantes para o ecossistema dos Fan Tokens. A alta taxa de adoção de criptoativos, somada à paixão nacional pelo futebol, cria o ambiente perfeito para clubes como o Palmeiras liderarem o engajamento na Web3”.
A empresa ainda destacou que o avanço dos clubes nacionais na Copa do Mundo de Clubes tende a aumentar a movimentação e o interesse nos fan tokens. “Hoje, 25 milhões de pessoas no Brasil já possuem ou já possuíram criptomoedas, colocando o país entre os sete maiores mercados de cripto do planeta. Além disso, os criptoativos já figuram entre os cinco principais tipos de investimento no país, com uma base de investidores 2,3 vezes maior que a da bolsa de valores brasileira”, concluiu a nota.