Nos dados divulgados pela Lookonchain, uma empresa especializada em análise de blockchain, foi revelado que um investidor retirou aproximadamente 96.639 ETH de sua conta na Coinbase entre os dias 3 e 7 de setembro de 2022. Naquela época, o valor do Ethereum estava em torno de US$ 1.567, o que significa que o valor total desses ETH era de US$ 151,42 milhões.
Avançando para 6 de março de 2024, o mesmo investidor começou a transferir uma parte de seus fundos em ETH para a Kraken. Ao todo, foram movimentados cerca de 40.000 ETH, avaliados em US$ 136.000, com o valor do ETH na data sendo US$ 3.822,61, conforme dados fornecidos pelo CoinGecko.
Na quarta-feira (24), ocorreu a transferência mais recente, onde o trader moveu mais 10.000 ETH para a exchange.
De acordo com a Lookonchain, o investidor ainda possui 56.639 ETH. Considerando o preço atual de US$ 3.374,83, esses tokens valem aproximadamente US$ 193,7 milhões.
O cenário foi movimentado pelo lançamento dos ETFs de Ethereum à vista nos Estados Unidos, que aconteceu poucos dias antes. A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) autorizou o início das operações desses fundos na terça-feira (24).
Em apenas 24 horas, os ETFs registraram um volume de cerca de US$ 1 bilhão. O ETF mais procurado foi o ETHA da BlackRock, com US$ 266,5 milhões, seguido pelo ETHW da Bitwise, com US$ 204 milhões.
Apesar do lançamento dos ETFs, o preço do Ethereum não apresentou grande aquecimento. Por exemplo, na madrugada do dia 23, a criptomoeda valia US$ 3.440,18. Durante o dia, seu valor atingiu um pico de US$ 3.528,20, antes de cair para US$ 3.369,89 e iniciar uma recuperação.
Analistas já previam uma movimentação similar no curto prazo, com muitos investidores buscando realizar lucros rápidos. A expectativa é de que o Ethereum inicie uma fase de crescimento subsequente.
No entanto, ainda é incerto até onde esse impulso de alta pode levar a criptomoeda Ethereum. Alguns ousam traçar paralelos com o Bitcoin, cujo preço alcançou um novo recorde poucos meses após a aprovação de seus próprios ETFs. Contudo, dadas as diferenças entre a maior e a segunda maior criptomoeda do mundo, não é possível afirmar se a história se repetirá.