Durante a Cúpula de Criptomoedas da Casa Branca, que ocorrerá em 7 de março, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode assinar uma ordem executiva criando uma reserva de Bitcoin. A proposta seria direcionada para a compra contínua de mais Bitcoin, além de manter as criptomoedas que o governo já possui, provenientes de apreensões criminais, conforme noticiado pela Bloomberg em 6 de março, com base em fontes próximas ao assunto.
Entretanto, a ideia de criar essa reserva de criptomoedas está sendo discutida em meio a diversas outras possibilidades de ações executivas relacionadas ao setor. Uma delas seria a decisão de interromper a venda das criptos apreendidas pelo governo e, ao invés disso, usá-las para formar um estoque nacional de ativos digitais.
Além disso, Trump poderia também propor mudanças no tratamento fiscal das criptomoedas, algo que provavelmente exigiria a aprovação do Congresso para ser implementado.
É importante ressaltar que essas ações ainda estão em fase de avaliação e podem ser alteradas ou até descartadas, conforme informações divulgadas pela Bloomberg.
Em janeiro, o presidente Trump já havia assinado uma ordem executiva que criou um grupo de trabalho sob a liderança de David Sacks, responsável pela área de Inteligência Artificial e Criptomoedas na Casa Branca, para analisar a viabilidade de estabelecer um “estoque estratégico nacional de ativos digitais.”
No dia 2 de março, Trump compartilhou, através de sua plataforma social Truth Social, que a reserva de criptomoedas do governo incluiria além do Bitcoin, outras moedas como XRP, Solana e Cardano. Em seguida, ele acrescentou que o Bitcoin e o Ether seriam os ativos centrais da reserva.
Enquanto isso, Charles Gasparino, correspondente da Fox Business, revelou em uma postagem no X (antigo Twitter) no dia 6 de março que, segundo suas fontes, a Casa Branca está prestes a divulgar mais informações sobre o projeto da reserva de criptomoedas.
Gasparino também sugeriu que um dos pontos a ser abordado seria o mecanismo de financiamento da iniciativa, que envolveria a utilização de dinheiro dos contribuintes, algo que necessitaria da aprovação do Congresso — uma tarefa considerada quase impossível, de acordo com o jornalista.