Enquanto o mercado global de jogos ultrapassa US$44 bilhões, a comunidade japonesa de games blockchain está empenhada em capturar uma fatia desse bolo. Para tanto, eles iniciaram conversas com o Partido Liberal Democrata (LDP) do Japão, buscando melhorias na liquidez para jogos Web3.
Ryo Matsubara, diretor da plataforma blockchain Oasys, está à frente desse movimento.
A Oasys se autoproclama otimizada para jogadores, oferecendo transações instantâneas e taxas de gas zero.
Apesar de regulações favoráveis, como as novas leis de tributação, regras rígidas têm restringido a liquidez no setor GameFi japonês, dificultando o crescimento do ecossistema.
Nesse sentido, Matsubara tem defendido publicamente a necessidade de maior liquidez para projetos de jogos Web3.
Ele acredita que o mercado de criptomoedas no Japão está enfrentando desafios de liquidez devido a uma combinação de incidentes e regulamentações restritivas. No entanto, Matsubara se mantém otimista, afirmando que, com maior liquidez, o Japão poderia retomar a posição de liderança, especialmente considerando seu rico conteúdo.
A partir de fevereiro de 2024, a receita do mercado de jogos japonês atingiu US$44,41 bilhões. Além disso, a previsão é que esse número aumente para US$61,30 bilhões até 2029. Com regulamentações favoráveis, o setor GameFi poderá capturar uma parcela significativa desse mercado.
Vale ressaltar que o governo japonês já implementou diversas leis favoráveis à inovação em criptomoedas.
Por exemplo, em setembro de 2023, o governo considerou permitir que startups captassem recursos por meio da emissão de criptoativos. O primeiro-ministro Fumio Kishida destacou essa iniciativa, ressaltando o potencial da Web3 para transformar a internet e incentivar mudanças sociais.
No entanto, ainda existem desafios. A Agência de Serviços Financeiros (FSA), o principal regulador financeiro do Japão, propôs medidas para proteger os usuários. Uma delas envolve impedir transferências para exchanges de criptomoedas se o nome do remetente não corresponder ao nome da conta. Essa política poderia afetar contas individuais e corporativas.