Vitalik Buterin, cofundador do Ethereum, jogou um balde de água fria na visão popular do Metaverso durante a conferência BUIDL Asia em Seul. Suas palavras sugerem que a ideia de um vasto espaço virtual imersivo, acessível apenas por Realidade Virtual (VR) e Realidade Aumentada (AR), pode estar incompleta.
“O conceito de Metaverso está mal definido e frequentemente tratado como uma marca, não um produto”, disse Buterin.
Ele descreveu o Metaverso como um universo ideal onde a acessibilidade é universal e nenhuma entidade detém controle absoluto.
O programador ressalta o equívoco de associá-lo somente a aplicações de VR, que simplificariam demais as necessidades dos usuários – como ter um laptop, mas sem o hardware físico.
Embora a Realidade Virtual seja importante, Buterin frisa que ela não representa a totalidade do Metaverso.
“É super útil, mas não define o ‘verse'”, afirmou.
Para ele, um Metaverso funcional precisa integrar elementos virtuais existentes de forma otimizada, como criptomoedas, VR e Inteligência Artificial.
Vale lembrar que, em fevereiro, Buterin convidou Elon Musk a migrar para o Linux como sistema operacional, após o bilionário expressar insatisfação com o software da Microsoft.