A Worldcoin, cofundada pelo CEO da OpenAI, Sam Altman, interrompeu seus serviços de verificação por íris na Índia, Brasil e França. A retirada da startup de criptomoedas ocorre apenas alguns meses após um extenso lançamento global de seu dispositivo em formato de capacete para escaneamento ocular.
O Orb, uma esfera cromática distinta de 2,3 quilos projetada para escaneamento da íris, atraiu atenção global durante sua turnê por diversas cidades da América do Norte, Europa, Oriente Médio e Ásia.
Apesar da abertura de quiosques temporários e do burburinho gerado, a saída repentina de mercados-chave leva a um exame minucioso de possíveis entraves regulatórios. A Tools for Humanity, fundação que supervisiona o desenvolvimento da Worldcoin, esclareceu que a expansão do Orb foi inicialmente planejada para “acesso por tempo limitado” em vários mercados.
Enquanto isso, Lily Gordon, porta-voz, enfatizou o compromisso da Worldcoin em atender aos requisitos regulatórios globalmente. Apesar da retirada do Orb, Gordon afirmou que o projeto continua dedicado a fornecer um serviço seguro e transparente para indivíduos verificados.
Popularidade do Orb contra escrutínio regulatório
O Orb da Worldcoin inicialmente ganhou popularidade com quiosques temporários atraindo multidões na Índia. No entanto, rumores de desafios regulatórios persistiam entre os fundadores de startups de criptomoedas na região.
Anteriormente, o criador do Ethereum, Vitalik Buterin, ecoou preocupações sobre o design, privacidade, segurança e decisões de negócios do Orb. No entanto, apesar das preocupações com privacidade e segurança expressas por especialistas, o cofundador Sam Altman acredita que a abertura por meio do código-fonte aberto irá aliviar as preocupações.
