A recente expansão das operações do SBI Remit no Sudeste Asiático tem se beneficiado de sua colaboração estreita com a Ripple. Juntas, as empresas estão moldando o futuro do sistema financeiro, buscando um cenário global mais integrado.
O SBI Remit, parte do Grupo SBI, tem utilizado a Ripple para mediar pagamentos desde 2017. Em 2021, um passo inovador foi dado: introduziram transferências internacionais usando o XRP como elo entre moedas convencionais e carteiras digitais nas Filipinas, tornando-se pioneiros nesse tipo de serviço no Japão.
Observando o fluxo intenso de transações em países como Filipinas, Vietnã e Indonésia, decidiram expandir esse serviço para contas em bancos dessas nações. A visão é clara: oferecer transferências mais céleres, econômicas e adaptáveis. Na prática, quando um cliente solicita uma transferência, o SBI Remit mobiliza XRP imediatamente. E, em colaboração com a Tranglo, parceira da Ripple, garante que as remessas sejam recebidas na moeda local do destinatário.
A relação entre o Japão e a Ripple vai além desse recente desenvolvimento. Em abril de 2023, instituições financeiras como Yamaguchi, Momiji e Kitakyushu se alinharam ao MoneyTap, um aplicativo de empréstimos criado por Ripple e SBI Holdings em 2018. Isso é um testemunho do interesse crescente do Japão em soluções baseadas em moedas digitais, especialmente quando se considera a extensa rede desses bancos pelo país.
O XRP está no centro das atenções. Com a maior utilização do XRP e do ODL, espera-se que sua demanda siga em ascensão. Contudo, seu valor recente de US$ 0,503 mostra uma depreciação de 18,3% em relação ao mês anterior. Apesar de ter alcançado US$ 0,83 após um desfecho judicial favorável à Ripple contra a SEC, o valor sofreu retração. Esse movimento pode ser atribuído às dúvidas jurídicas com a SEC, que não questiona o XRP em si, mas aspectos específicos das operações da Ripple.