Solana (SOL) foi uma das criptomoedas mais impactadas pela queda da FTX e da Alameda Research e isso não é novidade para o investidor cripto. A capitalização de mercado da altcoin caiu 50% logo após o anúncio de sua ligação com o império de Sam Bankman-Fried (SBF).
Além disso, os tokens na rede da Solana sofreram com a pressão de grandes exchanges da indústria blockchain. A Binance, por exemplo, anunciou recentemente que estava removendo pares de negociação para o token Serum, que possui parceria com a concorrente do Ethereum (ETH).
A principal exchange cripto também informou que estava suspendendo os depósitos das stablecoins USDT e USDC de sua plataforma, seguindo os passos de outras exchanges, como OKX e Crypto.com.
Todo esse cenário faz com que a Solana não mostre sinais de recuperação tão cedo e um forte FUD se mantenha na criptomoeda.
Mas tem algo mais sério envolvendo a Alameda e a Solana
Antes do colapso do nome SBF, um dos influenciadores criptos que destacou a possível queda do “empresário” foi Ben Amstrong (BitBoy). Suas críticas ao rosto por trás da FTX fez com que SBF até bloqueasse BitBoy no Twitter.
Contudo, isso não impediu que o influenciador continuasse comentando sobre os acontecimentos recentes e fazendo ligações entre a Solana e a Alameda.
BitBoy declarou que enquanto o blockchain da SOL foi interrompido, a empresa de trading de SBF conseguiu realizar transações. Sendo assim, o influenciador acredita que quem possui Solana em portfólio, deve se desfazer de suas posições na altcoin.
De acordo com BitBoy, a Alameda lavou dinheiro e pressionou a parada de transações da plataforma de contratos inteligentes.
“Toda vez que o blockchain Solana parava… na verdade era a Alameda Research lavando dinheiro e forçando transações brutas. Se você estiver em Solana (SOL), corra para as colinas”.
Segundo Austin Federa, chefe de comunicações da Solana, isso não passa de uma especulação, pois não é assim que um blockchain funciona.
Paradas na rede da SOL
Desde o seu lançamento em 2020, a altcoin passou por oito interrupções de rede.
Um dos casos de maior destaque dessas falhas ocorreu em setembro de 2021. Na época, a rede da Solana ficou offline por quase 18 horas.
Isso faz com que a comunidade se mostrasse cada vez mais indignada, apontando que a fragilidade do ecossistema da Solana é um grande calcanhar de Aquiles para a cripto disparar e mostrar potencial de superar o Ethereum.