Revelações continuam acontecendo em relação ao império fracassado de Sam Bankman-Fried (SBF). O acontecimento mais recente foi a transferência milionária que a exchange de criptomoedas Deribit fez para a Alameda Research, empresa liderada por Caroline Ellison.
De acordo com o perfil no Twitter @WuBlockchain, a plataforma de derivativos cripto depositou 10.000 Ethereum (ETH) em um endereço de carteira que foi identificado como da empresa de trading de SBF.
Apesar de todo o escândalo envolvendo a Alameda no último mês, as transações ocorreram desde o dia 10 de dezembro de 2022. No momento da escrita do artigo, o valor mencionado ultrapassa a marca de US$12 milhões.
Até o momento da escrita do artigo, a Deribit não comentou a postagem do repórter chinês Colin Wu.
Deribt está em perigo?
Segundo a equipe da plataforma cripto, a Deribt não possui posições arriscadas com a empresa de trading de SBF e nem com a FTX.
Além disso, a empresa cripto declarou que não tem exposição ao token da exchange de criptomoedas falida, o FTT e ainda firmou seu compromisso com a segurança dos fundos de seus clientes.
In line with other CEX's, we will also publish Merkle Tree proof-of-reserve for our reserve assets.
— Deribit (@DeribitExchange) November 9, 2022
As noted on several occasions, Deribit does not have a trading desk or group company that clears markets and trades on our behalf.
“Em consonância com outras CEXs, também publicaremos comprovantes de reserva Merkle Tree para nossos ativos de reserva. Conforme observado em diversas ocasiões, a Deribit não possui uma mesa de operações ou empresa do grupo que efetue a compensação de mercados e negociações em nosso nome”.
Em resumo, a Merkle Tree é um comprovante de reservas que possui evidências criptográficas que permitem a consolidação de grandes quantidades de informações em um único hash, resumindo os dados inseridos.
Ademais, elas oferecem aos usuários a capacidade de verificar conteúdos específicos que foram incluídos em um determinado conjunto de dados “lacrados”.
A prova de reservas surgiu após o colapso da FTX e é um processo de auditoria verificável que contribui para aumentar a transparência das reservas de criptomoedas gerenciadas por empresas da indústria blockchain.
Com maior segurança, os clientes das plataformas centralizadas conseguem usar as informações apresentadas para determinar se a empresa está em uma posição financeira forte e se os depósitos dos mesmos podem ser sacados a qualquer momento.