Conforme noticiado pelo Bolha Crypto, a Binance, principal exchange do mercado de criptomoedas, implementou a tecnologia zk-SNARKs em seu sistema de Prova de Reservas (PoR). Esta tecnologia oferece uma garantia ainda mais robusta aos usuários de que todos os fundos mantidos na plataforma são seguros e disponíveis para saques.
O zk-SNARKs, ou “Prova de Conhecimento Zero”, permite verificar a existência de informações sem revelá-las, aumentando a segurança do sistema PoR baseado na Merkle Tree. A Binance decidiu tornar o código do sistema aberto para aumentar a transparência e a confiança na plataforma.
Além disso, a empresa de CZ adicionou mais criptomoedas ao seu sistema. São elas: Shiba Inu (SHIB), Polkadot (DOT), Chiliz (CHZ) e Solana (SOL). Como resultado, ela conseguiu aumentar o total de ativos verificáveis para 13 tokens populares do mercado.
Prova de reservas da Binance
Esse termo ficou muito popular na indústria blockchain logo após a queda da exchange cripto FTX. Para quem ainda não conhece essa modalidade, o PoR é um processo de auditoria verificável que aumenta a transparência nas reservas de ativos gerenciados por empresas blockchain.
Ele identifica as reservas usando provas criptográficas para trazer legitimidade e auditorias de terceiros. Com maior segurança, os clientes podem determinar a saúde financeira da empresa e se os depósitos podem ser sacados a qualquer momento.
A Binance foi uma das primeiras a revelar a prova de reservas de seus clientes como forma de garantir mais transparência para seus usuários. A empresa também compartilhou os fundos da Merkle Tree. No entanto, essa ação foi criticada pelo CEO da Kraken, que exigiu uma auditoria externa.
Em resposta à plataforma rival, a Binance prometeu contar com auditores terceirizados e emitiu seu primeiro relatório de auditoria, trabalhando com a Mazars no final de 2022. Segundo os dados compartilhados pela empresa analisadora, a exchange cripto tinha o suficiente em bitcoin (BTC) e Wrapped Bitcoin (WBTC) para cobrir o saldo de todos os usuários.
