De acordo com The Korea Times, os promotores sul-coreanos podem obter a aprovação do tribunal para prender Daniel Shin, co-fundador da Terraform Labs, e sete outros associados da Terra nesta sexta-feira (2) ou início de sábado (3).
Shin, um dos nomes mais procurados do escândalo Terraform Labs, participou de uma audiência no Tribunal Distrital Sul de Seul. A mesma será responsável por decidir a prisão do empresário.
Os promotores estão buscando permissão para prender além de Shin, quatro engenheiros e três investidores de um dos maiores escândalos do mercado de criptomoedas. Sendo assim, logo após o interrogatório, o tribunal fará o julgamento.
A Terraform Labs está sob investigação por fraude e evasão fiscal depois que os investidores apresentaram queixas contra Do Kwon, CEO da firma arruinada.
Embora atualmente não haja cláusula legal sobre stablecoins e Bitcoin (BTC) sob a Lei do Mercado de Capitais, os promotores disseram que veem a criptomoeda LUNA como um título de investimento financeiro.
As acusações contra Daniel Shin
O co-fundador da Terraform Labs, ao lado de sua empresa Chai Corporation, está sendo acusado de ter informações pessoais de clientes e utilizá-las para lançar serviços de pagamento na Terraform Labs.
A grande questão é que isto foi feito sem o consentimento dos proprietários dos dados.
Além disso, os promotores acusam o Shin de violar a lei do mercado de capitais por práticas comerciais desleais. Isto porque o executivo teria armazenado a LUNA, atual LUNC, que foi pré-emitida sem notificar os investidores e reguladores.
Pouco tempo depois, Shin teria vendido esses tokens e ganhado cerca de US$106 milhões. Os promotores alegam que ele cometeu fraude ao embolsar lucros ilegítimos.
No entanto, o empresário afirma ter terminado a parceria com a Terraform Labs e Do Kwon, CEO da empresa desmoronada, já em 2020. Ele teria dado este passo para dirigir a Chai Corporation.
Shin também informou que ainda detinha uma parte significativa dos tokens durante o crash ocorrido em maio.