Reguladores continuam atentos às empresas do mercado de criptomoedas nos Estados Unidos. Para exemplificar, a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, apresentou uma queixa contra a exchange cripto CoinEx, alegando que a empresa violou as leis locais.
Segundo a denúncia, a CoinEx não se registrou no estado, o que a colocou em desacordo com a Lei Martin, uma lei antifraude de Nova York que autoriza o procurador-geral a tomar medidas contra players fraudulentos.
Fundada em 2017, a CoinEx afirma ter um valor de transação de 30 dias de US$13.66 bilhões. Essa acusação mostra que, mesmo grandes empresas do setor não estão isentas de escrutínio regulatório, e que a conformidade com as leis tem se mostrado cada vez mais importante para se manter ativa na indústria blockchain.
Estados Unidos vs Criptomoedas
Logo após o colapso da plataforma de negociação cripto FTX, os olhos dos reguladores ficaram mais atentos ao mercado de criptomoedas. Isso impactou até a Binance, pois a Paxos, emissora da stablecoin da principal exchange de bitcoin (BTC) e altcoins, precisou parar de criar BUSD.
De acordo com a SEC, a stablecoin é um título não registrado. Isso causou FUD no mercado cripto, pois a stablecoin da Binance é o terceiro ativo estável de maior capitalização e está presente no top 10.
No entanto, críticos afirmam que os reguladores dos EUA estão apenas impondo regras sem clareza em cima do mercado. Afinal, essa proteção ao investidor proposta pela SEC e demais agências centralizadas não foi oferecida antes do colapso de muitas empresas em 2022.