Finalmente, na última terça-feira (4), Sam Bankman-Fried (SBF) foi acusado formalmente de fraudar investidores em bilhões de dólares.
O rosto por trás de um dos maiores colapsos do mercado de criptomoedas fez sua primeira aparição em um tribunal federal em Manhattan.
Apesar de todo o escândalo envolvendo a FTX e a Alameda Research, SBF se declarou inocente das acusações perante o juiz distrital dos EUA, Lewis Kaplan.
Esse passo foi feito na contramão de Caroline Ellison, ex-CEO da Alameda, e Gary Wang, cofundador da FTX, que se declararam culpados das acusações criminais.
A promotoria do caso acusa SBF de roubar bilhões de dólares em depósitos de clientes da FTX para sustentar sua empresa de trading.
Além disso, ele é suspeito de realizar compras imobiliárias, emprestar dinheiro para mídias de criptomoedas e fazer contribuições políticas totalizando milhões de dólares com dinheiro que não lhe pertencia.
Se considerado culpado, o executivo pode ser condenado a 115 anos de prisão.
Data do julgamento de SBF é revelada
De acordo com os últimos relatórios, o tribunal sugeriu 2 de outubro de 2023 como a data para o início do julgamento de SBF.
Até lá, os promotores do caso sugeriram que SBF seja impedido de acessar ou transferir quaisquer ativos associados à FTX ou à Alameda Research.
No final de dezembro, saiu a especulação de que o antigo bilionário havia movimentado US$678.000 de uma carteira associada à exchange descentralizada SushiSwap.
Acreditando que esse pode ser um risco de fuga, detetives on-chain anônimos decidiram compartilhar os dados com os promotores do caso de SBF.
No entanto, a movimentação da carteira poderia ter sido realizada por outra pessoa. Afinal, não havia evidências concretas de que as transferências foram realizadas pelo ex-CEO da FTX.
SBF, na época, voltou ao Twitter para desmentir as acusações.