De acordo com a Bloomberg, Noah Perlman, diretor de operações da Gemini, decidiu deixar o cargo na exchange de criptomoedas dos gêmeos Winklevoss. Perlman assumiu o cargo na empresa cripto em 2019, mas antes disso trabalhou em outra companhia conhecida do investidor de ativos blockchain, a Morgan Stanley.
É válido ressaltar que, até o momento da escrita do artigo, Perlman ainda não fez um comentário oficial sobre sua saída da Gemini. No entanto, em seu perfil do LinkedIn, ele colocou o encerramento da função em janeiro de 2023.
O drama da Gemini
Em meio a saída do diretor de operações, a exchange cripto fundada em 2014 passa por problemas sérios de credibilidade desde que precisou paralisar os saques do seu programa de rendimentos. O Earn, que oferecia juros de até 8% em cima das criptomoedas de seus usuários, foi impactado com os problemas da parceira da Gemini, a Genesis.
Em novembro de 2022, a Genesis anunciou que estava com problemas de liquidez e isso resultou na paralisação dos saques dos clientes da credora cripto. Como resultado, a Gemini também precisou seguir o mesmo passo e paralisar os rendimentos oferecidos aos seus clientes.
A luta para que os clientes da exchange dos Winklevoss recebam seus valores de volta se intensificou e Cameron até acusou Barry Silbert, cofundador do Digital Currency Group (DCG), de “táticas de má fé”.
Winklevoss, através de uma carta aberta, destacou que 340.000 clientes do programa de rendimentos da plataforma de negociação cripto estão aguardando a retomada dos saques com ativos digitais acumulando mais de US$900 milhões.
Alegando que o DCG, controladora da Genesis, já perdeu muitos prazos, o rosto por trás da Gemini deu até o dia 8 de janeiro para que o assunto seja resolvido e a exchange cripto não precise entrar com um processo contra a credora de criptomoedas.