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Ethereum: o declínio da inflação pode afetar o ETH em fevereiro?

Em janeiro, o mercado de criptomoedas passou por uma grande alta e o Ethereum (ETH) não ficou de fora. No mês passado, a principal altcoin do meio blockchain teve um crescimento de capitalização de 31%. A espera da comunidade do ETH pelo Shanghai foi um dos fatores que contribuíram para isso, mas a taxa de inflação da cripto também deve ser levada em consideração. 

A taxa de inflação é crucial para a estabilidade de valor de uma criptomoeda ao longo do tempo. Quanto menor a inflação, mais escassa é a oferta da cripto, tornando-a mais valiosa na presença de uma demanda crescente. Por outro lado, uma taxa de inflação elevada pode resultar em uma demanda insuficiente e, consequentemente, em uma queda no preço de determinado ativo. 

Algumas criptomoedas, como o Bitcoin (BTC), foram projetadas com uma oferta máxima limitada e um mecanismo de mineração que reduz a oferta ao longo do tempo. Nesse sentido, a criptomoeda primária conta com uma inflação controlada. Embora não seja uma altcoin deflacionária por natureza, o Ethereum está caminhando para o caminho da escassez. 

A queda na inflação do Ethereum

Em junho de 2021, a atualização EIP-1559 trouxe os primeiros passos para a entrada de deflação na rede Ethereum. Através desse upgrade uma taxa passou a ser cobrada para cada transação no blockchain do ETH, algo que ajuda a diminuir a oferta da criptomoeda em circulação e a lidar com o excesso de demanda de transferências.

Mas isso não foi suficiente para transformar o Ethereum em um ativo deflacionário, pois mesmo com a queima de ETH, uma quantidade maior da criptomoeda entrava em circulação. A grande mudança ocorreu em setembro de 2022, quando o “The Merge” finalmente chegou ao Ethereum

A atualização mais aguardada do ano passado mudou o modelo de consenso da altcoin que deixou de ser proof of work (PoW) para se tornar proof of stake (PoS). Como resultado, a eficiência do Ethereum foi aumentada e houve uma diminuição da necessidade de minerar novos blocos. Isso faz com que a oferta de ETH aumente a uma taxa menor do que antes, o que pode levar a uma deflação ao longo do tempo.

Uma boa notícia para os detentores da criptomoeda é que desde o início do ano, o principal blockchain de contrato inteligente queimou mais tokens do que emitiu, segundo os dados do Ultra Sound Money. No momento da escrita do artigo, a taxa de inflação anual do Ethereum é de -0.41%. Fazendo uma comparação, a taxa de inflação atual do Bitcoin é de 1.8%. 

Isso pode ser benéfico para o ETH em fevereiro?

É importante destacar que, apesar de uma taxa de inflação baixa ser positiva, ela também pode ter alguns problemas. Um deles é a falta de incentivos para gastar a criptomoeda, o que faz com que menos inovações sejam vistas. Contudo, esse pode não ser o problema da rede do ETH, pois ela é a mais utilizada nas principais áreas da indústria blockchain, como stablecoins, finanças descentralizadas (DeFi), tokens não fungíveis (NFTs) e demais funcionalidades ligadas aos contratos inteligentes. 

É provável que fevereiro não seja o mês que veremos o Ethereum crescer como consequência de sua deflação, pois a criptomoeda precisa provar por mais alguns meses que está conseguindo vencer a inflação. Além disso, os preparativos para o Shanghai, que deve ocorrer em março, podem ofuscar esse momento da altcoin. Mas no longo prazo, isso pode ser muito benéfico para atrair mais investidores e fortalecer o ETH, da mesma forma que a tendência do Bitcoin ajuda a fortalecer a criptomoeda no primeiro lugar. 

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