O Itaú Unibanco, maior instituição financeira privada da América Latina, anunciou nesta terça-feira (22) uma ampliação nas opções de ativos digitais oferecidos aos seus clientes. A partir de agora, o banco passa a disponibilizar a stablecoin USDC, além das criptomoedas Solana (SOL) e Ripple (XRP). O comunicado foi enviado ao mercado brasileiro de criptomoedas e compartilhado com a imprensa especializada.
Essa nova rodada de listagens reforça o posicionamento estratégico do Itaú em acompanhar os hábitos e as demandas dos investidores. Segundo Guto Antunes, head de Digital Assets do banco, a escolha por esses criptoativos foi guiada pela observação de um interesse crescente por parte do público. “Queremos garantir uma experiência de investimento em ativos digitais que ofereça a mesma segurança e transparência dos produtos financeiros tradicionais”, declarou.
A adição desses ativos amplia o leque que já incluía os consolidados Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH), também oferecidos no mercado à vista. Até então, o banco já proporcionava aos clientes acesso a produtos cripto através de instrumentos financeiros negociados em bolsa, como os ETFs.
As novas criptomoedas poderão ser negociadas da mesma forma que as anteriores: diretamente pelo aplicativo do banco ou por meio da plataforma de investimentos íon. O valor mínimo para iniciar um investimento permanece em R$ 10,00. A taxa de compra segue fixa em 2,5%, enquanto não há cobrança de taxa de manutenção nem de venda. Isso torna a operação mais atrativa, especialmente para quem deseja realizar lucros sem sofrer descontos adicionais.
Com a inclusão da USDC, o Itaú marca sua estreia na oferta de stablecoins ligadas ao dólar. A USDC, emitida pela empresa Circle, é atualmente a segunda maior stablecoin do setor, perdendo apenas para a USDT.
A Solana, por sua vez, é uma criptomoeda que vem ganhando notoriedade no mercado por seu desempenho tecnológico, oferecendo transações mais rápidas e baratas em comparação ao Ethereum. Recentemente, a rede da Solana teve destaque com o sucesso de diversas memecoins, incluindo uma inspirada no ex-presidente Donald Trump, a $TRUMP.
Já a XRP, desenvolvida pela Ripple, tem como foco o setor financeiro tradicional, com destaque para o uso em transferências internacionais. Sua proposta é oferecer soluções com rapidez e custo reduzido, o que a posiciona como uma das favoritas entre bancos que buscam modernizar suas operações com blockchain.
Ao destacar essas novas opções, o Itaú reforça seu compromisso com a inovação e a diversificação dentro do universo dos ativos digitais. A instituição deixa claro que o futuro da sua jornada no mercado cripto será moldado conforme as preferências e os interesses de seus clientes investidores.